terça-feira, 11 de novembro de 2008

Diário de bordo 11 de Novembro




Fotos dos jornais "O Mundo" e "Comércio do Minho"

Hoje por volta das 10h fomos até a Biblioteca Pública de Braga, tendo como objectivo consultar jornais do ano de 1918, com o fim de descobrir artigos relacionados com a gripe pneumónica ou mais concretamente sobre o Colégio Espírito Santo que agora é a Escola Secundária Sá de Miranda.

O nosso grupo está encarregue de determinar se a escola foi ou não hospital durante esta gripe. Na biblioteca conhecemos o Sr. Eduardo Pires de Oliveira (escritor português com 56 anos que já publicou mais de 140 livros sobre o património de Braga e do Minho). Esteve-nos a explicar que a nossa escola não serviu de hospital, segundo ele o terreno onde se encontrava o ultimo pavilhão da fábrica Pachancho estendia-se até ao cemitério de Braga. Na altura era necessário construir um hospital fora do núcleo citadino, para as doenças contagiosas, então começaram a ser construídos pavilhões altos e arejados, porque na altura pensava-se que quanto mais arejado fosse o local menor era o risco de contágio, eram para ser construídos pavilhões para cada doença diferente, mas como a população revoltou-se devido ao facto de o hospital estar tão perto do cemitério, as construções foram interrompidas.

Segundo o que conseguimos averiguar com a pesquisa aos jornais, “O Mundo” e “Comércio do Minho”, a epidemia começou-se a alastrar em Portugal por volta de Outubro de 1918, visto que foi quando começaram a aparecer-nos artigos nos jornais, mas não podemos tirar conclusões devido ao facto de que quando chegamos ao mês de Outubro, a Biblioteca já se encontrava na hora de encerrar! Mas ainda registamos alguns artigos em que falavam da epidemia e do Colégio Espírito Santo!

Hoje conseguimos descobrir algumas informações úteis para o nosso trabalho mas contraditórias, primeiro temos a informação do Sr. Eduardo Pires de Oliveira que disse-nos que a nossa escola não serviu de hospital, segundo temos alguns artigos nos jornais que nos dizem precisamente o contrário, a nossa escola foi hospital!

O que nos leva a perguntar: Então a nossa escola foi hospital ou não?

Pergunta à qual nos iremos tentar responder nas próximas visitas a biblioteca, depois de consultarmos melhor os jornais, visto que agora sabemos o mês em que começou a epidemia!!!

Sem comentários: